
Ensino Médio - Língua Portuguesa

Cliquem no arquivo pdf e o livro será baixado automaticamente
Títuldfsdfsdfsdo Comentando as Grandes Ob
Comentando os Clássicos
Jane Eyre
Capítulo 1
A obra foi produzida no período Vitoriano ao qual as mulheres tinham poucos privilégios na sociedade, tanto que as autoras tiveram que usar pseudônimos (nomes falsos) masculinos para publicarem a obra. No primeiro capítulo os personagens são vividamentes apresentados. Jane é uma jovem que perde seu tio e passa a ser criada por sua impiedosa tia, vivendo assim com a família Reed. A protagonista é cruelmente maltratada, sendo agredida de forma verbal e física. Entretanto possui forte personalidade e vontade própria, vistas na forma como encara as injustiças vivenciadas dentro da casa. Jane se compara a uma escrava rebelde que não suporta a ideia de ser humilhada sem antes saber um motivo ou levantar questionamentos, mesmo sabendo dos castigos que resultam de um comportamento assim.
Um episódio marcante de brutalidade é observado quando John lança um livro em direção à cabeça de Jane causando-lhe sangramento.
O ambiente é bastante gótico com retratação de um céu nublado, palavras fúnebres e profunda amargura de espírito por parte da personagem que tanto é desprezada.
Capítulo 2
Jane reflete profundamente sobre sua realidade enquanto fica no quarto vermelho, que lhe castiga com visões e pensamentos inquietantes. A personagem remoía em sua mente a pergunta: "Por que sofrer assim?". Servia como bode expiatório entre as crianças sem entender o motivo de tamanha severidade.
Neste capítulo é marcante o ambiente sombrio, gótico que é próprio do livro. Há chuva intensa, vento uivando e recordações do tio de Jane já falecido.
Encerra-se esse trecho com um pedido de misercórdia para sair do tormento que o quarto causa, e a Sra. Reed indubitavelmente nega, fazendo com que Jane tenha uma espécie de convulsão (perda de sentidos).
Capítulo 3
Jane acorda e sente-se segura. Nota-se um exagero quando ela diz: “quando ela fechou a porta meu coração ficou pequeno de dor”. Ela atribuia à Mrsa Reed algumas crises de sofrimento mental que sofria, porém mencionou que a perdoava, pois entendia que sua tia não imaginava o mal que lhe causava quando ‘arrancava as fibras de seu coração’ com tamanha crueldade.
O farmacêutico Lloyd visita Eyre depois de sua queda e Jane abre seu coração, fala sobre sua infelicidade.
Ela manifesta seu desejo de sair de Gateshead Hall, entretanto entende que não pode. O farmacêutico diz que ela deveria sentir-se grata por ter uma tia tão amorosa. Jane, corajosamente expõe tudo, porém não é heróica o bastante para comprar a liberdade com o sacrifico da classe social (não conseguia se imaginar vivendo em meio as crianças de classes baixas).
Capítulo 4
As semanas passam e Jane Eyre recupera sua saúde. Porém a situação não é tão favorável, sua tia agora nutri em seu coração uma raiva e ódio indescritíveis pela protagonista. A personagem continua mantendo seus traços fortes de personalidade e vontade própria. Quando seu primo John a insulta, ela reagi imediatamente dando-lhe um soco no nariz. Como castigo, Jane agora passa a tomar suas refeições em locais separados, enquanto seus primos desfrutam da bela sala. Mais uma vez notamos a protagonista sofrendo tratos parciais.
Sua tia chega a dizer que Jane não é digna de ter a companhia de seus filhos, porém a garota ouve e retalia imediatamente dizendo que seus primos que não são dignos da companha dela. O quarto das crianças se tornou um lugar de permanência de Jane, raramente podia estar na cozinha, sala de estar e demais recintos.
Os dias de tristeza e sofrimento em Gatehasd logo chegarão ao seu fim, pois Jane será mandada para escola de Lowood.
Neste capítulo Jane tem um forte embate com sua tia, e diz tudo que sempre teve vontade. Sente um alívio por expor todos seus pensamentos e revoltas. No fim dessa parte, Jane e Bessie se preparam para a ida da protagonista a um novo rumo, uma nova experiência de vida em um novo lugar.



